Começou agora a ler este post e estou certo de que que já está a pensar noutra coisa. Algo como: "Espero que não demore muito, pois tenho uma reunião dentro de cinco minutos".

A vinha é uma cultura sofrida e sofredora que, para além das intempéries, está frequentemente sujeita às adversidades relacionadas com a conjuntura económica; grandes excedentes de vinho, baixos preços das uvas ou más previsões de colheita implicam, muitas vezes, restrições no cuidado e na alimentação das cepas. Neste sentido, é importante lembrar que a videira tem memória e o que ela sofrer este ano, será lembrado nos próximos dois anos.

Quando falamos em barricas usadas ou velhas, entendemos que servem apenas de armazenamento de vinho, como se fosse um material frio. De certa forma é verdade, porque se compararmos com uma barrica nova, o impacto do carvalho no vinho varia muito. Por um lado a adição de elagitaninos, aromas e polissacarídeos que o carvalho liberta e por outro lado, a micro-oxigenação lenta que realiza. Ou seja, comporta-se como um material quente.

A inovação tem sido sempre um dos nossos pilares fundamentais. Inovar para continuar a evoluir e continuar a produzir vinho com paixão e com paixão pelo vinho. Dar um impulso inovador à enologia, acompanhando os nossos clientes na conceção dos seus vinhos.

“Ressaca emocional" é o conceito mediante o qual podemos definir o que temos vivido nestes últimos dias. Estávamos tão ansiosos por poder desfrutar desse conceito, que nos envolvemos com os cinco sentidos para poder criar um espaço AZ3 construtivo, enriquecedor e inovador. Resumindo, a Enomaq foi um evento que nos permitiu carregar de energia positiva e que nos dá ânimo para continuar a acrescentar valor ao mundo da enologia.